A embaixada da Hungria demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros como punição pelo vazamento de imagens do circuito interno que mostram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o Carnaval, em meio à investigação por tentativa de golpe de Estado.
Mesmo sem comprovar a participação dos funcionários na divulgação dos vídeos, a representação húngara optou pelo desligamento de brasileiros que tinham acesso ao monitor que exibia as imagens em tempo real.
Desde que veio à tona a notícia de que Bolsonaro passou duas noites na embaixada, onde não poderia ser preso, a representação diplomática abriu uma apuração interna para tentar descobrir como a informação e os vídeos foram parar na imprensa.
Ainda que no período de visita de Bolsonaro houvesse menos funcionários circulando no local, devido ao feriado, os brasileiros que trabalham na embaixada entraram na mira das investigações internas.
Halmai foi chamado na semana passada no Itamaraty para dar explicações sobre a hospedagem ao ex-presidente da República.
O embaixador repetiu a versão de Bolsonaro, disse que o recebeu para conversas sobre interesses dos dois países. E claro que essas respostas incomodaram profundamente o Itamaraty.
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